quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Amy Lee

Amy Lee nasceu em 13 de dezembro de 1981, em Riverside, Califórnia e depois se mudou para Litlle Rock, onde a história da banda Evanescence começou. No ano de 1994 Ben Moody, com apenas 14 anos de idade, participava de um acampamento para jovens promovido pela igreja local, quando percebeu do outro lado do ginásio, num palco, uma garota cantando e tocando ao piano. A jovem, com apenas 13 anos, era nada mais nada menos que Amy Lynn Lee, que tocava piano desde pequena, na linha clássica, e na oitava série fez suas primeiras composições! Realmente, esta garota é um prodígio!

Parabéns Amy, seu talento é um presente para os fãs!


O Evanescence é uma banda de rock alternativo dos Estados Unidos, vencedora de dois Grammy Awards , formada em Little Rock, Arkansas em 1995 pela cantora e pianista Amy Lee e o guitarrista Ben Moody. Depois de gravar alguns discos caseiros, a banda lançou o seu primeiro álbum de estúdio, Fallen, com a Wind-up Records, em 2003. Fallen vendeu mais de 16 milhões de cópias em todo o mundo e ajudou a banda a ganhar dois Grammy Awards. Um ano mais tarde, a banda lançou o seu primeiro álbum ao vivo, Anywhere but Home, que vendeu mais de 2,5 milhão de cópias em todo o mundo. O segundo álbum de estúdio, The Open Door, de 2006, vendeu mais de 8 milhões de cópias. (texto da Wikipédia).


Declaração de Amy Lee: "O que eu trago para a banda é a idéia e a vibração da coisa romântica/ clássica/orquestral, as cordas, o coral, os vocais de fundo celestiais, e o piano. A banda traz o rock, as guitarras e bateria. Juntos criamos algo que é muito original".


Quem quiser saber mais sobre a banda poderá entrar no site oficial no Brasil http://www.evanescence.com.br/



domingo, 12 de dezembro de 2010

Jana Magalhães

Ilustradora, carioca, apaixonada por corações, laços e aquarela. Ama fazer retratos das pessoas.

Encontrei o site desta artista plástica e não pude resistir, foi amor a primeira vista, então quis dividir com outras pessoas que talvez não conheçam ainda o trabalho dela.

A ilustradora cria de livros infantis, campanhas de grifes famosas, tênis personalizados até lindas telas. Seus desenhos já estamparam revistas e livros, roupas, acessórios, e tênis All Star. Em entrevista à Heloísa Tolipan do Jornal do Brasil, ela diz: “Quando pequena, eu brincava de bonequinha de papel e criava os vestidos. Depois, passei a vesti-las com as roupas que eu via nos desfiles. Aí, descobriram essa brincadeira e começaram as encomendas”. A ilustradora, além de fazer trabalhos por encomenda, cria séries numeradas inspiradas em ícones mundias, blogueiras estrelas e autorretratos.

Jana Magalhães – Ilustrações
http://www.janamagalhaes.com/
http://twitter.com/janaludicices

Fácil foi gostar do trabalho dela, difícil escolher quais colocar aqui, são tantos...

sábado, 4 de dezembro de 2010

A Sombra do Vento

de Carlos Ruiz Zafón
Uma narrativa poética e por vezes divertida, nas tiradas inteligentes e bem humoradas do personagem Fermin Romero de Torres. A Sombra do Vento é ambientada em Barcelona, iniciando nos primeiros dias do verão de 1945. Daniel Sempere e seu pai, são donos de uma livraria e levam suas vidas de maneira pacata, em meio à tristeza que ainda os assombra pela perda da Mãe de Daniel. Em uma madrugada de junho e céu cinzento, Daniel acorda gritando, pois não consegue lembrar do rosto de sua mãe. Entre a neblina e o nevoeiro da madrugada, seu pai resolve que já é tempo de lhe mostrar um lugar muito especial, O Cemitério dos Livros. Daniel de apenas onze anos de idade, se encanta com o lugar de aspecto surreal, com seus labirintos intermináveis de livros e que ninguém sabe ao certo quem construiu. O Lugar, abriga os mais diversos livros, para que não sumam com o passar dos anos. Seu pai lhe diz para escolher um, e ele acaba sendo atraído pelo A Sombra do Vento, de Julián Carax, um autor barcelonês, de quem a muitos anos ninguém sabe ou tem notícias e cuja vida, ou morte, é rodeada de muitos mistérios. Encantado pela leitura, Daniel um inocente menino, descobrirá que este pode ser o último exemplar de uma obra de Carax. Entregue à aventura, Daniel iniciará uma busca para saber mais do autor, descobrindo muito mais do que esperava ou sonhava saber, enquanto os anos se passam e sua vida vai ganhando um novo sentido. Algumas pessoas serão muito importantes na sua investigação, como Fermín Romero de Torres, mendigo de passado glorioso e muito senso de humor que se tornará o maior aliado de Daniel na busca da verdade. Um livro ora gótico, ora cômico, e com uma grande história que vale a pena ser conferida.

"Sempre fui fascinado pelo mundo dos robôs, das aparições, dos fantasmas, dos palacetes modernistas, dos túneis [...]. Na minha literatura, gosto de explicar histórias a partir de imagens, e misturo relato de intrigas, relato de aventuras, romance gótico e romance histórico não-realista. Acho tedioso dizer: ‘Fulano está triste.’ O que quero é fazer o leitor sentir a tristeza. Tecnicamente é mais complicado, mas dramaticamente tem mais força e é um desafio", diz o autor.

Ao mudar-se para os Estados Unidos, Zafón ficou chocado com "os enormes hangares cheios de livros antigos, verdadeiros tesouros, que estão virando supermercados e McDonald’s". "Noto uma destruição da memória e toda uma indústria da falsificação da história para justificar o presente", afirma ele. Essa preocupação do autor permeia a narrativa de A Sombra do Vento, ambientado em uma Barcelona ainda não atingida pela sociedade de consumo. Zafón justifica a ambientação de seu romance em meados do século "por se tratar de um momento histórico fascinante onde a cultura da banalidade ainda não estava tão desenvolvida, e onde os ideais ainda eram importantes".
Frase do livro: As palavras com que envenenamos o coração de um filho, por mesquinharia ou por ignorância, ficam guardadas na memória e mais cedo ou mais tarde, lhe queimam a alma.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010


Mais um final de ano se aproxima e com ele também o Natal. Será que alguém ainda sabe o que realmente significa? Ou este conhecimento se perdeu na sombra dos séculos?
Com certeza a maioria de nós pensa apenas em árvores adornadas de dourados, prateados e tantas outras cores brilhantes, assim como presentes que hoje nos enchem de alegria e que talvez mais adiante, farão parte daquele amontoado de objetos que não sabemos onde guardar.
Árvores cheias de enfeites e muitas vezes despidas de amor e sinceridade.
Será que nossas árvores são um reflexo de nossas almas?
Na minha tenho bem no alto, no topo do seu corpo, uma palavra muito importante e que desejo com fé e sinceridade a todos...
P A Z.
Paz na suas vidas e na suas mentes, para enxergar além do que é palpável e brilhante, visto que nem tudo que reluz é ouro.
Paz para amadurecer as ideias e lembrar que todos somos filhos de uma energia única, que nos trouxe aqui e nos deu tudo de que necessitamos.
Paz para entender que a felicidade, está dentro de nós e em nossas mentes, e que assim como na terceira lei de Newton, para toda ação existe uma reação.
Então proponho algo diferente:
Ao invés de fazermos uma lista das coisas materiais que desejamos em 2011 e metas que nunca vamos por em prática, que tal nos comprometermos em sermos pessoas melhores?
Na vida tudo é dualístico, o dia e a noite, o feminino e o masculino...
Assim também acontece em nossos corações e nossas almas, que travam uma batalha incessante a cada dia. Uma luta entre o bem e o mal, que existem dentro de cada um de nós, separados por um fino véu que pode ser rompido a qualquer momento.
Façamos uma reflexão sobre como nos comportamos e o que causamos com nossas ações, a tudo e todos à nossa volta e o que atraímos com isto.
Muita paz para todos!
Jade

sábado, 20 de novembro de 2010

Valéria Docampo

Valéria começou a desenhar o desejo de captar a poesia das coisas cotidianas: os olhos das crianças e dos cães, as formas de plantas, o som das folhas secas no outono e do cheiro dos petiscos. Ela vive na cidade de Buenos Aires, Argentina.

Estudou Belas Artes e se formou em Design Gráfico na Universidade de Buenos Aires. Trabalha com a ilustração infantil, utilizando tanto técnica manual como digital e constantemente está investigando o uso de diferentes meios e materiais para alcançar novas formas de expressão.

Já trabalhou para editoras e estúdios de design da Argentina, México, Porto Rico, EUA, Inglaterra, França, Bélgica, Espanha e Grécia.

Um de seus mais recentes trabalhos pode ser conferido no livro "A Grande Fábrica de Palavras", da escritora francesa, Agnès de Lestrade, que foi publicado em vários idiomas, e que será lançado no Brasil pela Editora Aletria.


Parte da entrevista no site da Editora Aletria:
Aletria:
“A grande fábrica de palavras” é um livro sobre um mundo onde as palavras são raras. Ainda assim, a sua arte não é com as palavras, mas com imagens. Você consegue imaginar um mundo onde as imagens são tão raras quanto as palavras no livro?

Valeria Docampo: Imaginar um mundo sem imagens é um belo desafio, já que, enquanto existam pessoas com a capacidade de ver, haverá imagens. Talvez pudesse ser um universo similar ao que descreve o escritor José Saramago em seu livro “Ensaio sobre a Cegueira”, no qual ver é realmente excepcional e muito difícil.

Também é verdade que os que amam a leitura ingressam em um mundo habitado por milhares de palavras e nenhuma imagem. É tarefa do leitor desenhar as imagens em sua mente. Às vezes, nossa tarefa de leitores como criadores de imagens é tão intensa que, ao lembrar um livro lido há tempos nos vem à memória os lugares e situações imaginadas como se realmente existissem. Portanto, em um mundo sem imagens, talvez a literatura e a imaginação nos salvassem.

O mesmo acontece quando sonhamos. Como no livro “A granda fábrica de palavras”, acredito que muitos estariam dispostos a pagar muito dinheiro para ter em nossas mãos a imagem do nosso mais feliz sonho.
(para ler a entrevista na íntegra clique aqui)

Para conhecer mais do trabalho de Valeria Docampo, visite o site pessoal: http://www.valeriadocampo.com.ar/

domingo, 14 de novembro de 2010

Anjo

Segue algumas das fotos da exposição fotográfica Crede Ut Intelligas - Creia e entenda, trabalho fotográfico realizado em cemitérios da América do Sul e Central e Europa, fotografando obras sacras em mármore e bronze por Tadeu Vilani (Repórter Fotográfico - Fotógrafo do jornal Zero Hora, Porto Alegre-RS)

A maior parte são anjos e a perfeição dos traços é impressionante. Algumas esculturas parecem ganhar vida diante de nossos olhos e prestes a nos falar. O efeito de luz e sombra das fotos, só fez aumentar a beleza do trabalho.

(Exo 23:20) Eis que eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado.

domingo, 7 de novembro de 2010

Sepulcro

Em Sepulcro, segundo livro de uma trilogia, teremos novamente duas histórias paralelas, que estão separadas por mais de um século. Em Outubro de 1891, a jovem Léonie Vernier e seu irmão Anatole saem apressadamente de Paris, a pretexto de passar um mês fora, aceitando o convite de uma tia, que mora na Herdade do Cade, próxima da cidadela medieval de Carcassonne. Leóne, uma jovem de 17 anos impulsiva e sem medo de viver uma aventura, adora seu irmão e nem desconfia dos reais motivos que os estão levando para a Herdade. Na partida, eles deixam em Paris a mãe Marguerite, que na juventude morou um período na Herdade, e que por algum motivo não revelado, não guarda boas recordações do lugar. Ao descerem do trem, nuvens marrons de arenito e poeira foram sopradas em seus rostos, agitadas pelo vento rodopiante que parecia vir de todas as direções. Em um café de Rennes-les-Bains, onde param para comer algo antes de seguir viagem, travam conversa com algumas pessoas do local, que deixarão, principalmente, Leóne, intrigada com a insinuação de má reputação da Herdade. Encantados com a tia que ainda não conheciam e o belo local, logo se habituam à rotina da propriedade. Leóne, que aprecia muito uma leitura, descobrirá na biblioteca um misterioso livro, que menciona a existência de cartas de tarô muito especiais e de um Sepulcro na propriedade, onde espíritos rondam os vivos.
Mais de cem anos depois, em Outubro de 2007, Meredith Martin, desembarca em Paris dirigindo-se logo após até o Hotel Herdade do Cade, para finalizar o que seria uma pesquisa sobre a vida do compositor Claude Debussy. Mas há mais por trás de sua viagem até aquele local. Ecos do passado, que dizem respeito às origens de sua família e que ela deseja descobrir. Durante a viagem, cruzará seu caminho com uma cartomante, que lhe apresenta o Tarô, algo no qual nunca acreditou, mas que atrairá sua atenção por uma série de coincidências, ou por uma razão. Fato é que a carta de La Justice, tem uma figura que muito se assemelha com Meredith e na leitura das cartas, aparece uma turvação dos acontecimentos, como se houvessem coisas deslizando entre o passado e o presente, o que se consolidará com os acontecimentos dos dias seguintes.

As vidas de Léonie e Meredith estão irremediavelmente ligadas, em meio a mistérios a serem desvendados. Outro livro de Kate Mosse que novamente prende a atenção do leitor do início ao fim, com cenas muito bem descritas, em meio a amores infelizes, perseguições, assassinatos e terror.

Agora é aguardar o terceiro livro, que com certeza, assim com os outros dois, não decepcionará o leitor.

sábado, 6 de novembro de 2010

Mulher

"A natureza é meu lar, meu refúgio, meu sonhar.
Pertenço a ela...
Faço parte dela!
Preciso do verde, do azul, do lilás
De um arco-íris de cores
De frutas e flores, amores e aromas.
Quero cheiro de mata molhada.
Quero o vento soprando em meu rosto.
Quero andar sem medo.
Quero dormir sob as estrelas.
Sou mulher da terra.
Do chão.
Sou raiz.
Escolho meu paraíso
E nele planto meu jardim.
Ando descalça por caminhos floridos...
Danço nos campos
Rodopio no ar
Tomo banho de chuva nua
Abro os braços e giro.
Olho para o céu e acredito.
Que existe destino.
Existindo eu escolho
Sigo, mudo, me recolho.
Me abro para o mundo
Eu decido.
Eu sigo meus instintos.
Sigo as estações.
Eu sou da terra
Do fogo, da água e do ar.
Sou de antes e de agora
Sou flor e espinho
Sou a água, sou o vinho.
Simples...
Sagrada
Sempre...
Mulher”.
Por Ká Butterfly

sábado, 30 de outubro de 2010

Bella Toscana

A autora, Francês Mayes, que também escreveu o livro “Sob o Sol da Toscana”, que aliás virou filme, alterna residência entre a Califórnia nos Estados Unidos e Cortona, região da Toscana na parte central da Itália. Através deste livro, a exemplo do anterior, ela divide com os leitores uma parte de sua vida neste mundo pulsante que é a Itália.
Foto ao lado: casa da Autora.

Através de seus olhos, podemos ter uma noção do que seria viver naquele lugar maravilhoso. Esta região encantadora da Itália, em que predomina a vida rural e onde principalmente é cultivada a uva, podemos perceber que os italianos apreciam viver e comer bem. Pelo que descreve a autora, seus jardins são um caleidoscópio de cores e fragrâncias. Neles encontramos não só flores, como ervas e frutas. Aliás, sua flora é bastante parecida com a do Brasil. Poderemos encontrar na Itália dálias, rosas, lírios, gerânios, glicínias, margaridas, amor-perfeito e muitos mais. Na Itália toda, à exceção de zonas montanhosas, encontram-se a típica vegetação mediterrânea: oliveiras, laranjeira, limoeiros, vides, macieira, pereiras e pessegueiros. A região é formada por dez províncias: Florença (a capital), Siena, Arezzo, Pisa, Grosseto, Lucca, Livorno, Massa-Carrara, Pistoia e Prato e banhada pelos rios Lígure e Tirreno. As províncias são na sua maioria rurais e contemplam plantações de flores, vinhedos e pomares, distribuídos nos vales e encostas que merecem ser percorridas de carro, através dos caminhos charmosos e encantadores, cercados pelos campos de girassóis e oliveiras, plantações de lavanda e incontáveis vinícolas. Abençoada com grande beleza natural, vinhos e uma incomparável herança artística, a Toscana é a região italiana do Renascimento e provavelmente um dos principais destinos de jovens casais em lua de mel.

Trechos do livro:

“...Na primavera a terra intumescida anseia por sementes de nova vida.
Linda, a terra nas dores do parto, sob um nervoso vento oeste.
Soltam-se os campos, uma leve umidade está por toda parte.
Confiante cresce a relva, pois o sol jovem não lhe fará mal.
Os rebentos da vinha não temem a tempestade que se ergue do sul.
Nem a chuva de gelo que vem dos céus soprada pelo vento norte...
Não, corajosos, eles brotam agora e revelam suas folhas.
Assim foi desde que o mundo é mundo.
Cá está o brilhante alvorecer e o ritmo dos dias”.
Por Horácio (poeta lírico e satírico Romano)

“Os perfumes atuam como a música e a poesia, despertando sentimentos indizíveis que percorrem o corpo todo”.

Casa típica Toscana, na elevação do terreno

Cipreste, árvore típica da Toscana

Campo de Girassóis

Comuna Colle di Val Delsa

Firenze

Anjo em San Miniato

San Gimignano

sábado, 23 de outubro de 2010

Joanna Sierko

Nasceu em 13 de fevereiro de 1960 em Bialystok. Em 1985 se formou com honras do Departamento de Gráfica da Academia de Belas Artes da Varsóvia. Seu pai que é médico, Stanislaw Sierko, também é pintor.
A artista polonesa cria um mundo muito bonito, através de suas pinturas românticas, onde a magia está nos detalhes e na harmonia no uso das cores. A perfeição de alguns detalhes, quase levam o espectador a acreditar que está olhando para algo real, como na tela “Tarde Quente”, onde as roupas de uma de suas musas, secam penduradas no varal. Os tecidos parecem palpáveis.

Infelizmente não consegui descobrir o site dela, ou está fora do ar.



sábado, 16 de outubro de 2010

Labirinto


Em primeiro lugar recomendo não tirarem conclusões precipitadas, devido ao volume do livro. É uma obra “de peso”, nos dois sentidos da palavra, portanto vale muito a leitura.

A história transcorre na cidade francesa de Carcassonne, paralelamente em duas épocas distintas: Julho de 1209 e de 2005. No passado uma jovem sonhadora de 17 anos, Alaïs, vive no Château Comtal, onde seu pai, Bertand Pelletier, serve ao visconde Trancavel a mais de 18 anos, como administrador intendente. Recém casada e apaixonada pelo seu marido, Alaïs se dedica ao trabalho com ervas e especiarias, as quais aprendeu a manipular para criar emplastos e outros medicamentos. Sua vida tranquila e das outras pessoas em Carcassone será perturbada por rumores de uma guerra iminente. Neste meio tempo, seu pai recebe uma carta de um antigo amigo, a quem não vê a 20 anos, desde as cruzadas em Jerusalém. Pelletier estava sendo chamado a cumprir com seu juramento, protegendo um segredo envolvendo três livros, escritos em hieróglifos e que remontam a centenas de anos. Ele terá que decidir entre sua lealdade com o passado e o presente, e se vê obrigado a compartilhar este segredo com Alaïs.

No presente, Alice Taner é chamada à Carcassonne para receber a herança de uma tia, de quem nunca ouvira falar, e aproveita suas férias para resolver este assunto e dedicar alguns dias trabalhando voluntariamente, em uma escavação arqueológica nos Montes Sabarthès, sudoeste da França, junto com sua melhor amiga. É seu último dia na escavação e ela resolve empenhar todos seus esforços na esperança de encontrar algo memorável. Alice pensa ter visto algo brilhar e segue até próximo de uma rocha, onde um deslocamento de pedras revela a entrada de uma caverna. Ela sabia. Na verdade, eu adivinhei, diz a si mesma. E contrariando as normas resolve entrar sozinha. É mais forte do que ela, é como se algo a estivesse atraindo, como um imã. Ela avança e o ar frio da caverna parece se enroscar por suas pernas e braços. Lá dentro encontrará dois esqueletos e uma verdade a muito tempo perdida.

As vidas destas duas mulheres se cruzarão, em meio a uma rede de inveja, ganância e fanatismo, circulando e se encontrando novamente, como um labirinto.

Meus parabéns à autora, que conseguiu escrever um livro extenso e nem por isto menos instigante.

Kate Mosse é autora de outros dois romances e dois livros de não-ficção (mas até agora nas buscas que fiz pela internet, localizei apenas Labirinto e Sepulcro. Aliás, já estou com este segundo emprestado para ler!). Já foi apresentadora do programa da BBC 4 Readers and Writers Roadshow, e hoje é apresentadora convidada do programa Saturday Review da rádio Radio 4, também da BBC. Co-fundadora e Diretora Honorária do prêmio Orange de Literatura de Ficção, Kate é curadora de Artes e Negócios, Artes e Crianças e do Conselho de Artes do Sudeste da Inglaterra, e membro da Royal Society of Arts. Em 2000, ganhou o prêmio de Realização Feminina da Europa por sua contribuição às artes. Ela mora com a família em West Sussex e em Carcassonne (Cenário do livro Labirinto).

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Os Gêmeos

Os Gêmeos são uma dupla de irmãos gêmeos idênticos, grafiteiros de São Paulo, nascidos em 1974, cujos nomes reais são Otávio e Gustavo Pandolfo. Formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos da Campos, começaram a pintar grafites em 1987 no bairro em que cresceram, o Cambuci, e gradualmente tornaram-se uma das influências mais importantes na cena paulistana, ajudando a definir um estilo brasileiro de grafite.

Os trabalhos da dupla estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política; o estilo formou-se tanto pelo hip hop tradicional como pela pichação. Além disto, já ultrapassou as barreiras do grafite nas ruas e chegou a museus do mundo inteiro. Nas exposições, além dos painéis, encontram-se esculturas gigantescas, carros e instrumentos musicais.

Em 22 de maio de 2008, executaram a pintura da fachada da Tate Modern (museu britânico de arte moderna), de Londres, para a exposição Street Art, juntamente com o grafiteiro brasileiro Nunca, o grupo Faile, de Nova York; JR, de Paris; Blu, da Itália; e Sixeart, de Barcelona.

Confira mais do trabalho destes dois artistas no site http://www.lost.art.br/osgemeos.htm



Imagem de Mariana Britto
Sigo andando a passos largos...
...sem rumo e sem destino, apenas observando o que se passa e o que passou, o conhecimento traz prazer mas também traz dor.
Jade

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