Nosso herói, Robert Langdon, volta a entrar em cena, nos mostrando que existe muito mais coisas que desconhecemos, o que me faz lembrar de uma frase dita no filme Constantine, que nos remete ao fato de que podemos não acreditar em determinadas coisas, mas elas existem mesmo assim. Em O símbolo perdido, o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon - eminente maçom do grau 33 e filantropo - a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo. Um homem que se intitula Mal'akh, inspirado no nome de um demônio chamado Moloch, sequestrou Peter Solomon e acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrar. Convencido de que Langdon é a única pessoa que pode ajudá-lo nessa busca, o atraia até a cidade. Vendo que essa é sua única chance de salvar Solomon, o simbologista se lança numa corrida alucinada pelos principais pontos da capital americana: o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian. O final do livro é surpreendente e revelador por dois principais motivos, o que não vou contar, é claro. Mas vai uma dica para quem ler o livro, eu captei uma certa conexão com o filme “O livro de Eli”, aliás, muito bom também.
Frase do livro “A hora mais sombria é sempre a que precede o amanhecer”.
Do mesmo autor de “O Caçador de Pipas”.
Esta é a história de duas mulheres, cujos destinos se cruzam, tendo como pano de fundo o Afeganistão, país onde o povo tanto já sofreu em meio às guerras. Cedo a pequena Mariam, filha de uma empregada que engravidou de seu patrão, descobre o sentido da palavra “Harami (bastarda)”. Seu pai, por ser um homem fraco, não assume a filha, que vive precariamente apenas com sua mãe numa “Kolba (pequena cabana). A menina que acaba por se desiludir com o pai, enfrenta ainda o suicídio da mãe, sendo empurrada pelas três esposas de seu pai, para um casamento indesejado aos 15 anos. Mais tarde, já casada a alguns anos, em meio à guerra, acaba conhecendo Laila, um espírito livre, uma menina sonhadora que foi criada numa família menos conservadora, mas que enfrenta dificuldades em se reestruturar, devido a morte de seus dois irmãos. Laila que estudava e sonhava em se casar com Tariq, seu vizinho, seu amigo, seu grande amor, se vê desamparada ao saber que a família de Tariq vai sair de Cabul e ir para o Paquistão. Sua mãe que não se conforma com a morte dos outros dois filhos, insiste em permanecer no Afeganistão, mas ao se dar conta que também poderá perder a única filha viva, decide sair do país em guerra. Infelizmente a família não chega a completar seu intento, pois a casa é atingida por um míssil, que mata os pais de Laila. A menina de 14 anos é amparada por Mariam e seu marido, Rashid, que acaba por desposa-la também. Estas duas mulheres descobrem da maneira mais dura, como é difícil ser mulher e Mariam perceberá que sua mãe, Nana Jan, tinha razão quando lhe dizia em vida “Assim como uma bússola precisa apontar para o norte assim também o dedo acusador de um homem sempre encontra uma mulher à sua frente”. É um livro que conta uma história emocionante e que poderá levar o leitor, principalmente as mulheres, a chorar.
Sigo andando a passos largos...
...sem rumo e sem destino, apenas observando o que se passa e o que passou, o conhecimento traz prazer mas também traz dor.
Jade
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