
Estudou Belas Artes e se formou em Design Gráfico na Universidade de Buenos Aires. Trabalha com a ilustração infantil, utilizando tanto técnica manual como digital e constantemente está investigando o uso de diferentes meios e materiais para alcançar novas formas de expressão.
Já trabalhou para editoras e estúdios de design da Argentina, México, Porto Rico, EUA, Inglaterra, França, Bélgica, Espanha e Grécia.
Um de seus mais recentes trabalhos pode ser conferido no livro "A Grande Fábrica de Palavras", da escritora francesa, Agnès de Lestrade, que foi publicado em vários idiomas, e que será lançado no Brasil pela Editora Aletria.

Parte da entrevista no site da Editora Aletria:
Aletria: “A grande fábrica de palavras” é um livro sobre um mundo onde as palavras são raras. Ainda assim, a sua arte não é com as palavras, mas com imagens. Você consegue imaginar um mundo onde as imagens são tão raras quanto as palavras no livro?
Valeria Docampo: Imaginar um mundo sem imagens é um belo desafio, já que, enquanto existam pessoas com a capacidade de ver, haverá imagens. Talvez pudesse ser um universo similar ao que descreve o escritor José Saramago em seu livro “Ensaio sobre a Cegueira”, no qual ver é realmente excepcional e muito difícil.
Também é verdade que os que amam a leitura ingressam em um mundo habitado por milhares de palavras e nenhuma imagem. É tarefa do leitor desenhar as imagens em sua mente. Às vezes, nossa tarefa de leitores como criadores de imagens é tão intensa que, ao lembrar um livro lido há tempos nos vem à memória os lugares e situações imaginadas como se realmente existissem. Portanto, em um mundo sem imagens, talvez a literatura e a imaginação nos salvassem.
O mesmo acontece quando sonhamos. Como no livro “A granda fábrica de palavras”, acredito que muitos estariam dispostos a pagar muito dinheiro para ter em nossas mãos a imagem do nosso mais feliz sonho.
(para ler a entrevista na íntegra clique aqui)
Aletria: “A grande fábrica de palavras” é um livro sobre um mundo onde as palavras são raras. Ainda assim, a sua arte não é com as palavras, mas com imagens. Você consegue imaginar um mundo onde as imagens são tão raras quanto as palavras no livro?
Valeria Docampo: Imaginar um mundo sem imagens é um belo desafio, já que, enquanto existam pessoas com a capacidade de ver, haverá imagens. Talvez pudesse ser um universo similar ao que descreve o escritor José Saramago em seu livro “Ensaio sobre a Cegueira”, no qual ver é realmente excepcional e muito difícil.
Também é verdade que os que amam a leitura ingressam em um mundo habitado por milhares de palavras e nenhuma imagem. É tarefa do leitor desenhar as imagens em sua mente. Às vezes, nossa tarefa de leitores como criadores de imagens é tão intensa que, ao lembrar um livro lido há tempos nos vem à memória os lugares e situações imaginadas como se realmente existissem. Portanto, em um mundo sem imagens, talvez a literatura e a imaginação nos salvassem.
O mesmo acontece quando sonhamos. Como no livro “A granda fábrica de palavras”, acredito que muitos estariam dispostos a pagar muito dinheiro para ter em nossas mãos a imagem do nosso mais feliz sonho.
(para ler a entrevista na íntegra clique aqui)






